Após a venda da empresa, surge a dúvida sobre o destino do patrimônio físico
Quando alguém decide colocar uma empresa à venda e conclui a negociação com sucesso, é natural que surjam novas decisões estratégicas. Uma das mais importantes está ligada ao imóvel que abrigava as operações do negócio: o galpão industrial. Esse espaço, que antes era essencial para a rotina empresarial, agora se transforma em um ativo que pode gerar receita ou liquidez, dependendo da escolha.
O momento pós-venda de uma empresa costuma ser de reorganização patrimonial. E, nesse cenário, o destino do galpão industrial deve ser pensado com cautela. Vender ou alugar são duas possibilidades reais, cada uma com vantagens, riscos e implicações diferentes para o perfil de quem está tomando essa decisão. Este material foi produzido em parceria com a imobiliária Franzoi Imóveis, especializados em galpões em Itajaí para alugar e juntos, vamos explanar mais sobre o tema. Vamos lá?
Galpão industrial: venda imediata ou geração de renda contínua?
Ao colocar uma empresa à venda, muitos empresários optam por manter o galpão como patrimônio separado. Isso significa que, mesmo após vender a operação, ainda possuem um ativo de alto valor em mãos. A partir disso, a pergunta inevitável é: o que fazer com esse imóvel?
Vender o galpão pode representar uma entrada robusta de capital, o que viabiliza novos investimentos, pagamento de dívidas ou até mesmo diversificação do patrimônio em aplicações mais líquidas. Por outro lado, alugar o espaço pode garantir renda passiva recorrente, contribuindo para a segurança financeira no médio e longo prazo.
É justamente nesse ponto que a análise precisa ser feita com cuidado. Afinal, a melhor escolha depende do momento de vida do proprietário, dos objetivos financeiros e do cenário econômico do setor industrial.
Quando vale a pena vender o galpão industrial?
Vender o imóvel pode ser a opção mais vantajosa para quem busca liquidez imediata, principalmente após já ter negociado uma empresa à venda. Isso porque o capital obtido na venda pode ser reinvestido em negócios com maior potencial de retorno ou mesmo aplicado em opções mais seguras e estáveis, como fundos imobiliários ou renda fixa.
Além disso, há fatores que tornam a venda mais atrativa:
Mercado aquecido: Se o setor industrial da região está em expansão, a valorização do metro quadrado pode garantir uma boa margem de lucro.
Imóvel obsoleto para locação: Galpões muito específicos ou fora dos padrões exigidos pelo mercado atual podem ter baixa procura para aluguel, tornando a venda mais viável.
Alívio com gestão: O proprietário pode não ter interesse ou tempo para lidar com contratos, manutenção e gestão do imóvel, o que torna a venda uma alternativa prática.
Liquidação de dívidas ou planejamento sucessório: Para alguns empresários, a venda do galpão representa uma forma de reequilibrar as finanças ou preparar a sucessão familiar.
Quais as vantagens de alugar o imóvel após vender a empresa?
Se o imóvel estiver em boas condições, bem localizado e com características que atendem à demanda atual do mercado, o aluguel pode representar uma excelente fonte de receita contínua. Para muitos empresários que colocaram a empresa à venda e encerraram seu ciclo operacional, o aluguel se torna uma forma de manter renda mensal estável sem se envolver diretamente na gestão de um negócio.
Outras vantagens do aluguel são:
Renda passiva com valorização do patrimônio: O imóvel continua sendo do proprietário, que além do retorno mensal, ainda pode se beneficiar de uma possível valorização futura.
Flexibilidade no uso futuro: O galpão pode ser destinado a outro empreendimento no futuro, vendido em um momento mais favorável ou até utilizado como garantia em operações de crédito.
Baixo risco frente a alternativas de renda: Diferente de outros investimentos que exigem acompanhamento e podem ter volatilidade, o aluguel tende a oferecer previsibilidade e segurança, especialmente em áreas industriais consolidadas.
Potencial de negociação com o novo dono da empresa: Em alguns casos, o comprador da empresa à venda pode desejar continuar operando no mesmo espaço, facilitando uma locação imediata e com menos riscos de inadimplência.
O que considerar antes de tomar a decisão?
Nem sempre existe uma resposta única. O que funciona para um investidor pode não ser o ideal para outro. Por isso, alguns pontos devem ser analisados com atenção antes de escolher vender ou alugar:
Perfil do imóvel: O galpão atende aos padrões atuais? Tem infraestrutura para suportar novas operações industriais? Está em uma zona com demanda?
Perfil do proprietário: Busca liquidez para reinvestir ou prefere manter uma fonte de renda? Está disposto a lidar com inquilinos, contratos e manutenção?
Cenário de mercado: Qual é a taxa de vacância industrial na região? Os preços estão em alta ou em retração? Há empresas buscando espaços similares?
Aspectos fiscais e tributários: Vender o imóvel pode gerar ganho de capital e incidência de impostos. Já o aluguel envolve recolhimento de tributos mensais. Avaliar isso com um contador é essencial.
Segurança jurídica: Em ambos os casos, é fundamental contar com assessoria especializada para garantir contratos bem elaborados, seja para venda ou locação.
Estratégia híbrida: considerar o momento certo para cada movimento
Uma alternativa que vem ganhando força é manter o imóvel alugado por um período, gerando receita, e vendê-lo em um momento mais oportuno, quando o mercado estiver valorizado. Essa estratégia híbrida permite rentabilizar o ativo no curto prazo sem perder a oportunidade de venda futura.
Além disso, é possível utilizar o galpão como ativo de garantia em operações financeiras enquanto ele está alugado, o que amplia a capacidade de alavancagem patrimonial do investidor.
Conclusão: venda da empresa e gestão inteligente do patrimônio físico
Ao colocar uma empresa à venda, o proprietário não encerra apenas um ciclo de gestão empresarial, mas também inicia uma nova etapa de decisões estratégicas sobre seu patrimônio. O galpão industrial, muitas vezes um dos ativos mais valiosos da estrutura física da empresa, passa a ser um ponto-chave nessa transição.
Avaliar de forma racional, com apoio profissional, os cenários de venda e de locação é essencial para garantir que esse imóvel continue sendo um ativo rentável e alinhado com os objetivos futuros do investidor.